Planejamento é segredo para curtir a aposentadoria

Publicado em: 26 abr, 2024

Arno aproveita a aposentadoria para viajar com a esposa e a família (1)O engenheiro agrônomo, membro da AREAVID, Arno Eyng fala sobre a feliz experiência de encerrar a carreira profissional

Depois de muitos anos de trabalho, a aposentadoria é sempre aguardada com ansiedade. Afinal, é a hora de curtir a vida. Mas, segundo especialistas,  e para o espanto de muita gente que sonha com o dia em que não será mais preciso pegar no batente, essa transição entre o fim das obrigações diárias e a época de curtir os netos, viajar e cuidar de si mesmo pode confundir a cabeça do aposentado, deixando-o até depressivo por conta do “vazio”.  Mas não precisa ser assim: antes de mais nada, é importante manter em mente que esse é um momento que deve ser aproveitado com atividades que deem prazer. Vale qualquer experiência, viagens, um novo trabalho ou atividades que exercitem o corpo e a mente, desde que a única preocupação seja fazer, dessa, a melhor fase da vida.

Quem dá a dica é o engenheiro agrônomo, membro da Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Região de Videira (AREAVID), Arno Eyng de 61 anos, que está aposentado há 19 meses.  Formado pela Universidade Federal de Pelotas em 1978, Arno ingressou na Acaresc, hoje Epagri, em 1979. Na empresa ligada ao Governo do Estado de Santa Catarina atuou por 35 anos, passando por Tangará, Orleans e pelo Escritório Regional da Epagri, em Videira, onde encerrou a carreira depois de 17 anos. Para curtir a aposentadoria e o momento em que decidiu aproveitar a vida e a família, o engenheiro se preparou financeira e psicologicamente.

Ele conta que aproveitou  o fato de já ter atingido a idade necessária, aliada a oportunidade de uma demissão incentivada que a empresa proporcionou e também ao fato de já estar contribuindo com a Previdência Privada. “Já estava me preparando há tempos. Nos anos 80 aderi a Previdência Privada Complementar, pois já tinha a consciência que só com o INSS seria difícil me sustentar economicamente. Além disso,  a Epagri continua oferecendo aos aposentados um bom Plano de Saúde, o que coloquei na ponta do lápis.  Além disso, também me preparei emocionalmente, tanto que em 2013 tirei quatro meses de licença prêmio para ver se me adaptava. Retornei à atividade profissional e em fevereiro de 2014 me desliguei definitivamente”, explica.

Curtindo a nova fase

Casado há 33 anos com a também funcionária pública Teresinha Guzi Eyng, Arno tem dividido a nova fase da vida entre Videira e Itapema onde mantém casa. Como boa parceira para a vida, a esposa se licenciou do trabalho para junto com o marido vivenciar esse novo momento na vida do casal. “Já tínhamos o “bom costume” de viajar, e agora mais ainda, pois não temos  problemas de datas e compromissos. Além   disso,  gosto de  “pilotar” fogão e churrasqueira e do cultivo de horta. Isso, sem contar os  encontros com os amigos e um baile de vez em quando”, enumera destacando que sente falta apenas do convívio com os colegas de trabalho, mas que sempre que pode se reúne com eles.

Para os jovens engenheiros, sejam servidores públicos como ele, ou profissionais liberais, Arno fala sobre a necessidade de planejar não apenas a carreira, mas também a hora de encerrá-la. “É difícil dar conselhos, porém, seria interessante que além do INSS, esses profissionais tivessem uma boa Previdência Privada e, se possível uma reserva financeira, para uma aposentadoria e porque não, uma velhice tranquila. Para mim, essa receita deu certo. Estou curtindo muito esta nova fase da vida, fazendo o que quero e gosto, conhecendo novos lugares, pessoas e sem esquecer das velhas amizades, colegas e curtindo mais a família”, finalizou.

Silvia Palma

Assessoria de Imprensa

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